Malas casal

Fazer turismo é uma das maiores alegrias da vida, não é mesmo? E muitas pessoas ficam tão agitadas que exercem a arte de complicar o que é simples na hora de viajar.

 Ah, a gente bem sabe que há quem insista em transformar o processo em uma epopeia de complicações.

É como se fazer as malas e organizar a viagem fossem operações de alto risco, que exigissem precisão cirúrgica e planejamento estratégico.

Vamos falar sério: por que essa mania de complicar o que pode ser tão simples?

Se você se identificou um pouco (ou muito) com essa introdução, relaxe – você não está sozinho(a)!

Vamos conversar sobre algumas das mais comuns trapalhadas de pré-viagem, e quem sabe até dar umas risadas com as suas próprias memórias desastrosas.

A arte de complicar o que é simples na hora de viajar

A história da mala que não fecha

Comecemos pelo drama universal: fazer as malas. Sim, aquele ato que, em teoria, só envolve escolher umas roupinhas e colocar na mala.

Mas… quem nunca viu uma mala tão cheia que é quase uma declaração de guerra ao pobre zíper?

Claro, porque talvez você precise de três opções de casaco para uma viagem de verão em pleno litoral.

E como vai saber qual acessório usar no jantar especial que nem está no roteiro?

As possibilidades são muitas. E as dúvidas, ainda maiores.

Então, surge aquela vozinha interna dizendo: Vai que eu precise….

Pronto. A partir daí, abre-se o espaço para o festival de exageros: roupas para todas as estações, porque o tempo é imprevisível; quatro pares de sapatos, já que conforto também é importante

E, por algum motivo inexplicável, você pensa naquele moletom do ensino médio que, convenhamos, nunca mais viu a luz do dia.

E o resultado? Uma mala mais pesada do que você e uma batalha para tentar fechá-la sem causar uma cena de ficção científica, sem efeitos especiais.

Procrastinação: deixar tudo para a última hora

Agora, vamos falar daqueles seres (pense bem se você se inclui) que deixam as malas para a última hora.

Esse é o tipo de viajante que só se lembra de fazer a mala no exato momento em que a jornada para o aeroporto já está em contagem regressiva.

O pensamento é mais ou menos assim: “Eu só vou fazer as malas rapidinho, é só uma escapadinha de final de semana!”

E aí, claro, o que deveria durar 15 minutos se torna um caos completo.

Dizem que a procrastinação é um sinal de genialidade – mas, na prática, é um convite ao desespero.

Esses aventureiros da última hora se veem forçados a atirar peças de roupa aleatórias na mala, ao estilo quanto mais, melhor – e, não raro, esquecem as coisas essenciais.

Na correria, o essencial fica de fora: o passaporte, o carregador de celular, a carteira com os documentos.

Só vão se dar conta quando já estão no aeroporto, lançando aquele olhar de quem não sabe se ri ou se chora.

Afinal, o que seria da vida sem uma dose de emoção…

É ou não é?

A arte de complicar o que é simples na hora de viajar enchento a mala

A tentação de levar o armário inteiro

Se você já passou por aquele momento angustiante, em que tenta fechar a mala com o peso de um elefante sentado em cima dela, sabe bem do que estamos falando.

Levar roupas demais é um clássico que acomete até os mais experientes dos viajantes.

O problema é que, na dúvida, sempre achamos que precisamos levar tudo o que temos no armário.

A gente fala em viagem de uma semana, mas o coração ouve: mudança para um planeta inexplorado.

E lá vamos nós, com o dobro de roupas, como se fôssemos enfrentar um reality de sobrevivência.

Sapatos de passeio, de festa, de “quem sabe se for fazer uma trilha”.

Cada roupa tem uma justificativa.

Afinal, para cada ocasião, deve existir um look perfeito. Depois, é só lidar com o peso da bagagem no aeroporto e, claro, se contorcer para pagar por aquele excesso que poderia ter sido evitado.

O desafio de decifrar o roteiro

Montar o roteiro é uma arte que alguns simplificam e outros complicam até não poder mais.

Tem gente que quer ter cada segundo milimetricamente planejado, como se fosse um guia turístico profissional.

Essas pessoas chegam a calcular até os minutos para aproveitar melhor o tempo.

Ficam ali, com planilhas coloridas e roteiros com mil atividades diárias, onde não sobra tempo para respirar. Claro, a ideia é boa… na teoria.

A prática é outra história: ao final do segundo dia, estão todos exaustos, parecendo zumbis andando de um ponto turístico para o outro, sem a menor paciência para apreciar as maravilhas ao redor.

O desejo de aproveitar tudo é tão grande que a viagem vira uma maratona. E lá se vai o romantismo de curtir o local sem pressa, substituído por uma espécie de turismo de competição.

Quando a tecnologia atrai mais problemas do que soluções

Ah, a tecnologia! Como vivemos na era digital, é comum confiar que o celular ou tablet vai ter todas as informações da viagem.

Mas aí acontecem situações engraçadas, como a bateria acabar bem na hora de mostrar o QR code da passagem. Ou o aplicativo falhar no exato instante em que você quer mostrar a reserva do hotel.

E aí, claro, fica aquele pânico na fila, tentando recarregar o celular com um power bank que, adivinhe, ficou na mala. Afinal, “não teria como esquecer de algo tão importante, né?”

O drama do fuso horário e do Jet Lag

Algumas pessoas se esquecem de um pequeno detalhe quando viajam: o mundo é redondo e o fuso horário é real.

E, surpresa: nem terraplanista você é…

Esse é o típico detalhe que parece uma bobagem no planejamento, mas que pode fazer toda a diferença.

Viajantes ingênuos acham que basta desembarcar e sair conhecendo a cidade.

Quando se dão conta, o corpo já está meio torto, os olhos meio fechados, e a cabeça quase explodindo.

Não bastasse o peso da mala, agora enfrentam o peso de não ter dormido o suficiente.

rindo

No final das contas, o segredo é rir

Viajar é uma experiência fantástica, e esses imprevistos acabam fazendo parte da jornada.

Então, da próxima vez que for viajar e começar a complicar o que poderia ser simples, lembre-se: no fundo, essas histórias são as que mais vão render risadas.

Afinal, o passaporte pode até ser esquecido, o roteiro pode ser bagunçado, e a mala pode ficar pesada, mas a memória de cada momento será leve e valiosa.

Então, com a mala, o roteiro, e o senso de humor bem preparados, boa viagem – e boa sorte!

Sobre o Autor

Gerson Menezes
Gerson Menezes

Gerson Menezes é escritor, jornalista aposentado com mais de 40 anos de atividade (especialmente nas áreas de Política, de Economia e de assessoria de Imprensa), empresário, ex-professor universitário, empreendedor digital e youtuber. (Mais informações no Menu do Rodapé)

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