Por que produzir azeite dá certo com destaque

Isso não é uma pergunta; é uma afirmação. Porque, se você souber tudo sobre os benefícios desse item precioso na alimentação e bem estar, vai saber por que produzir azeite dá certo.

Mas não se apresse: é preciso ter critério, muito capital disponível e uma lavoura adequada em termos de localização e clima, entre outros itens, para garantir que produzir azeite dê certo.

E outra questão complica: é um dos produtos mais falsificados do mundo. E isso, evidentemente, exige uma logística sofisticada e onerosa para se proteger dos gatunos.

Azeitonas têm que ser de qualidade

O ouro líquido vale ouro

Não é à toa que um dos cuidados essenciais, para se livrar das falsificações, é desconfiar de preços baixos quando o azeite é de uma marca reconhecida entre as melhores.

Pense na seguinte situação: o produtor adota todas as especificações e segue à risca todos os cuidados para produzir um azeite de oliva de altíssima qualidade.

E olha na prateleira de um mercado qualquer a oferta de um azeite na promoção com um preço mais baixo do que um punhado de azeitonas mal empacotadas.

E quando vai verificar, constata que até o rótulo foi falsificado e o azeite é da marca que ele produz.

A fama do azeite de oliva e os cuidados essenciais

Por ser um item precioso à mesa, temos que alertar que estar atento ao preço baixo não é o únicocuidado que se deve tomar ao adquirir o azeite de oliva.

Por isso mesmo, vamos elencar aqui tudo o que você precisa saber para não cair numa fria.

Apelido explica por que produzir azeite dá certo

O azeite de oliva, muitas vezes chamado de ouro líquido, é um dos alimentos mais antigos e valorizados da história da humanidade.

Originário das regiões mediterrâneas, é conhecido por suas propriedades nutricionais, pelo sabor incomparável e pela versatilidade na culinária.

No entanto, a escolha, uso e compreensão desse produto tão especial podem ser desafiadores devido às inúmeras opções disponíveis no mercado.

Vamos explorar todos os aspectos que envolvem o azeite de oliva.

Como escolher o melhor

Escolher um bom azeite de oliva requer atenção a detalhes que vão muito além do preço.

Em primeiro lugar, é preciso atentar para o fato de que existem muitos tipos de azeite.

Muitas pessoas sabem disso, mas não custa explicar mais detalhadamente.

O mais puro e de melhor qualidade, evidentemente, é o azeite de oliva Extra Virgem.

Ele é extraído mecanicamente, sem uso de produtos químicos.

Tem acidez inferior a 0,8% e conserva todas as propriedades de sabor e aroma.

Mas você pode ser mais rigoroso(a) e buscar índice de acidez abaixo de 0,4, ou até menos.

É o típico caso do quanto menos, melhor.

Mas, evidentemente, exigência de qualidade máxima também aumenta o preço do chamado ouro líquido.

Atenção importante quanto à classificação

O azeite de oliva virgem é similar ao extra virgem; porém, com acidez até 2%, o que pode indicar menor qualidade quanto ao sabor e aroma.

É bem fácil, evidentemente, você encontrar nas gôndolas dos supermercados 0 azeite de oliva comum.

Ele é obtido a partir da mistura de azeite refinado e azeite virgem, com qualidade nutricional inferior.

Por que produzir bom azeite dá certo

Certas regiões são conhecidas pela produção de azeites excepcionais:

Omaior produtor mundial é a Espanha, com destaque para as regiões da Andaluzia e Catalunha. O azeite espanhol é conhecido por sabores frutados e intensos.

Na Itália, Toscana e Sicília produzem azeites de qualidade sofisticada, muitas vezes com características herbáceas e picantes.

A Grécia é reconhecida pelo azeite da ilha de Creta, geralmente encorpado e suave. E tem ganhado melhor fama nos últimos tempos.

Em Portugal, a região do Alentejo é famosa por azeites de sabores delicados e equilibrados.

Países como Marrocos, Tunísia, Turquia e Austrália também vêm se destacando.

Características do produto

Verifique se o rótulo indica que o azeite é extra virgem. E tenha atenção também quanto à data de colheita e fabricação.

Para o azeite não vale a máxima normalmente aplicada ao vinho, de que quanto mais velho, melhor. O frescor é essencial para a qualidade do azeite.

Prefira embalagens em vidro escuro ou lata, que protegem o azeite da luz e do calor, prevenindo a oxidação.

Certificações de origem controlada (como DOP ou IGP) são um indicador de qualidade e autenticidade.

É preciso saber por que produzir azeite dá certo

Como se proteger de falsificações

Conforme já frisamos, infelizmente o azeite de oliva é um dos produtos mais falsificados do mundo.

Para garantir que você está comprando um produto autêntico, desconfie, como também já prevenimos de início, dos preços muito baixos.

A produção de azeite de qualidade é cara, e um preço muito baixo pode indicar mistura com óleos inferiores.

Quanto à procedência, prefira marcas que especificam a origem das azeitonas e o local de produção.

Adicionalmente, lembre-se de que o azeite autêntico tem aroma fresco e sabor levemente amargo e picante, além de uma textura consistente.

Dicas para quem gosta de cozinhar

  • Cru: Ideal para temperar saladas, pães e queijos, valorizando os sabores naturais.
  • Cozinhar: Apesar do mito de que o azeite extra virgem não pode ser aquecido, ele é seguro para cozimentos rápidos, como saltear ou grelhar. No entanto, evite frituras prolongadas para preservar as propriedades antioxidantes. Atenção quanto ao item tempo de fumaça.
  • Finalização: Use para finalizar pratos como sopas, massas e peixes.

Em usos não culinários

  • Beleza: O azeite é usado como hidratante natural para pele e cabelo.
  • Medicina caseira: Popular em soluções para problemas como irritações de pele e alívio de dores leves.

Benefícios do azeite de oliva de qualidade

Rico em ácidos graxos monoinsaturados e antioxidantes, o azeite reduz o risco de doenças cardiovasculares.

Contém compostos como o oleocantal, que tem efeitos similares ao ibuprofeno.

Auxilia na saciedade e pode ser usado em dietas saudáveis.

Estudos sugerem que o consumo regular de azeite extra virgem pode ajudar na prevenção de doenças neurodegenerativas.

Possíveis contraindicações

O excesso de consumo deve ser evitado. Isto porque, apesar de saudável, o azeite é calórico e deve ser consumido com moderação.

Embora sejam casos relativamente raros, algumas pessoas podem ter reações alérgicas.

Novamente: cuidado máximo com as falsificações. A ingestão de azeites adulterados pode acarretar riscos à saúde, devido à presença de químicos indesejados.

Produção tem que ser criteriosa

Como o azeite é produzido no mundo

Quer ser produtor? Então fique atento às exigências.

A produção de azeite de oliva envolve um processo cuidadoso, que varia ligeiramente, dependendo da região:

As azeitonas são colhidas manualmente ou com ajuda de máquinas, geralmente entre outubro e dezembro. O tempo de colheita influencia o sabor e as características do azeite.

Quanto à prensagem, as azeitonas são lavadas e trituradas, formando uma pasta que é pressionada para extrair o azeite.

Os métodos modernos utilizam centrífugas para maior eficiência.

É indispensável o critério, também, quanto à separação: o azeite tem que ser separado da água e dos sólidos da azeitona, garantindo pureza e qualidade.

O produto final é armazenado em tanques de aço inoxidável em condições controladas de temperatura e iluminação.

Durante a distribuição, cuidados extras são tomados para evitar oscilações de qualidade.

O azeite é então embalado e comercializado globalmente.

Grandes mercados consumidores, como Estados Unidos, Alemanha e Japão, têm visto aumento na demanda, especialmente por produtos premium.

Curiosidades sobre o azeite de oliva

O azeite é produzido há mais de 6.000 anos, sendo utilizado como alimento, cosmético e óleo para iluminação em culturas antigas.

A Espanha responde por cerca de 45% da produção mundial de azeite.

A árvore de Oliveira de Vouves, na ilha de Creta, tem mais de 2.000 anos e ainda produz azeitonas.

Assim como o vinho, o azeite é avaliado por especialistas em competições internacionais.

A tonalidade do azeite (verde ou dourado) depende das azeitonas e não é um indicador direto de qualidade.

O material que você acaba de conhecer não é simplesmente sobre o azeite de oliva, com todos os detalhes cuidadosamente colhidos.

É, sobretudo, mais um alerta quanto a um item fundamental: a qualidade dos procedimentos.

Existem industriais e comerciantes bons e ruins. Mas os ruins, normalmente, acabam sendo identificados. E erradicados.

O acesso à informação está cada vez mais facilitado. E o consumidor consciente redobra a atenção.

O compromisso da chamada humanidade tem que ser por um mundo melhor.

E isso será alcançado somente com esforço, conscientização e dedicação permanentes e irrenunciáveis.

Sobre o Autor

Gerson Menezes
Gerson Menezes

Gerson Menezes é escritor, jornalista aposentado com mais de 40 anos de atividade (especialmente nas áreas de Política, de Economia e de assessoria de Imprensa), empresário, ex-professor universitário, empreendedor digital e youtuber. (Mais informações no Menu do Rodapé)

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