O conflito entre Israel e Palestina está entre os mais duradouros e complexos da história contemporânea. E é necessário adotar uma postura imparcial para que se entenda as origens do conflito entre Israel e Palestina.
Os acontecimentos surgidos em 7 de outubro do ano corrente de 2023 reacenderam, de forma significativa, as tensões em torno desse aparentemente eterno conflito.
Embora Israel conte com um sistema de defesa supostamente sólido, para repelir ataques do Hamas provindos da Faixa de Gaza, o fato é que os israelenses foram surpreendidos pela invasão e sequestros, em 7 de outubro.
Nessa data, o Hamas, em ataque considerado terrorista, fez centenas de reféns e perseguiu e assassinou até mesmo os participantes de um festival de música em local próximo à faixa de Gaza.
As raízes históricas do conflito remontam ao Império Romano. Daí a necessidade de se conhecer, em detalhes, a História, para que se entenda as origens do conflito entre Israel e Palestina.
As origens dessa inimizade se somam a partir de décadas de tensões políticas, religiosas, culturais e territoriais.
Após os ataques do Hamas, a violência recrudesceu, com a morte de milhares de pessoas, numa tragédia da qual são vítimas crianças, mulheres e idosos.
E as opiniões se dividem entre os que condenam os ataques terroristas do Hamas e os que consideram que Israel também estaria adotando uma estratégia terrorista com os bombardeios na faixa de Gaza, que – da mesma forma – atingem civis de todas as idades, incluindo crianças.
Entenda aqui as origens do conflito, de forma resumida
Entenda as origens do conflito entre Israel e Palestina, destacando-se os principais eventos e fatores que contribuíram para a evolução desses trágicos acontecimentos ao longo do tempo.
E deixe nos comentários a sua opinião sobre essa tragédia que, afinal, acaba afetando o mundo todo, em razão do eterno risco de eclosão de uma guerra nuclear de proporções catastróficas.
Antecedentes Históricos:
As raízes do conflito israel-palestina podem ser traçadas até o final do século XIX e o início do século XX, quando o Império Otomano governava a região. Durante esse período, a Palestina era uma terra habitada por comunidades judaicas e árabes, com uma maioria árabe muçulmana e cristã.
Declaração Balfour (1917):
Em 1917, o governo britânico emitiu a Declaração Balfour, na qual declarava seu apoio à criação de um “lar nacional para o povo judeu” na Palestina. Isso gerou tensões entre as comunidades judaica e árabe na região, uma vez que ambos reivindicavam a Palestina como sua terra natal.
Mandato Britânico na Palestina (1920-1948):
Após a Primeira Guerra Mundial, a Liga das Nações concedeu à Grã-Bretanha um mandato para administrar a Palestina. Durante esse período, as tensões aumentaram à medida em que mais judeus emigraram para a região, o que levou a conflitos com a população árabe local.
Partilha da Palestina (1947):
Em 1947, as Nações Unidas propuseram um plano de partilha da Palestina em um estado judeu e um estado árabe, com Jerusalém sob controle internacional. Os líderes judeus aceitaram o plano, enquanto os líderes árabes o rejeitaram, alegando que ele despojaria os palestinos de suas terras.
Guerra de 1948 (ou Nakba):
Após a proclamação do Estado de Israel em 1948, uma guerra eclodiu entre os países árabes vizinhos e Israel. A guerra resultou na criação do Estado de Israel e no deslocamento de centenas de milhares de refugiados palestinos, um evento conhecido como a Nakba.
Conflitos posteriores:
O conflito entre Israel e os palestinos continuou com uma série de guerras e confrontos, incluindo a Guerra dos Seis Dias (1967) e a Primeira e Segunda Intifadas (levantamentos palestinos). A questão dos assentamentos israelenses na Cisjordânia e na Faixa de Gaza também complicou o cenário.
Questão dos Refugiados Palestinos:
O status dos refugiados palestinos é uma questão fundamental no conflito. Milhões de palestinos foram deslocados e muitos ainda vivem em campos de refugiados, aguardando uma solução.
Questões Religiosas:
Jerusalém é um ponto central de conflito, com judeus, muçulmanos e cristãos reivindicando a região como sagrada. Questões religiosas frequentemente inflamam as tensões entre as partes.
9. Esforços de Mediação:
Numerosas tentativas de mediação, incluindo os Acordos de Oslo (1993), foram feitas para resolver o conflito. Mas nunca alcançaram uma solução duradoura.
10. O Conflito Contemporâneo:
O conflito continua a desencadear episódios de violência e tensão, com confrontos em Gaza e na Cisjordânia sendo frequentes, apesar dos esforços internacionais para promover a paz.
Em resumo, as origens do conflito israel-palestina estão enraizadas em uma complexa interseção de fatores históricos, políticos, religiosos e territoriais.
A busca por uma solução pacífica tem sido desafiadora, e o conflito persiste, afetando profundamente a vida de milhões de pessoas na região e atraindo a atenção da comunidade internacional.
Para alcançar uma solução duradoura, é fundamental compreender as origens do conflito e as preocupações e posicionamentos das partes envolvidas.
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